
Estresse, consolo e meio copo cheio
Hoje foi um daqueles dias que, super cedo de manhã, eu passei por uma raiva absurda. As amigas do lado comentaram coisas tipo: Rhayssa, você tá tremendo de raiva. E tua veia tá saltando… (imagina a cena da louca).
– Ainda a saga do plano de saúde.
Fato é que o estresse foi tão grande, mas tão grande, que aquilo me “azedou” o dia inteiro.
Sabe aquele dia que tu não estás pra risinho e paciência?
Pois é! Por causa de um momento, passei o dia todo chateada. Mas claro, me esforçando ao máximo pra não atingir aos que estavam ao redor.
Tendo dito isto, aí vai uma viagem na maionese.
Tem dias que Benício não consegue se alegrar com nada. Se chateia e tudo (tudo mesmo) vira razão pra reclamação.
Óbvio que eu piro! Tento explicar o lado bom da vida, tento fazê-lo enxergar a metade do copo que está cheio, conto milhões de histórias e uso o máximo de metáforas que eu consigo pra mostrar pra ele que a vida é bela, mas nem sempre o milagre acontece.
Hoje, olhando pra mim mesma e, percebendo que o bom humor simplesmente não voltava, vi o Benício em mim.
Parafraseando a grande Maysa: “meu mundo caiu”. Olha lá eu fazendo a mesma coisa que meu filho de 6 anos faz.
A gente tende a achar que os problemas deles são insignificantes (até pq nosso parâmetro são os problemas da vida adulta) e esquecemos que, assim como eles, nem sempre é fácil acharmos regulação nas nossas próprias emoções.
A gente reclama deles, mas somos iguais. Só que com 30 anos a mais na conta
Um bando alecrim que se acha dourado.
Que difícil é ensinar emoções quando na verdade, nem a gente sabe bem o que está fazendo.
Tipo de reflexão que a gente só tem olhando pra dentro e olhando pro lado. Que sorte a nossa podermos aprender tanto com os nossos filhos.
É isso mesmo. Incrível como o desenvolvimento deles nos desenvolve.